A presença da Hyundai entre as escolhas mais racionais do mercado brasileiro ganhou novo peso na edição 2025 do guia Qual Comprar, da Autoesporte. A marca ocupou posições de destaque com HB20, HB20S e Novo CreTA, todos reconhecidos por combinar custos de manutenção abaixo da média e pacotes de equipamentos competitivos. O reconhecimento reforça um movimento já percebido nas concessionárias e nas avaliações de proprietários, que citam economia e previsibilidade como pontos centrais das compras.

A dobradinha de hatch e sedã na liderança das categorias compactas consolida uma estratégia que não depende apenas do preço final, mas de fatores acumulados ao longo do uso. Seguro, cesta de peças, revisões programadas e desvalorização mais controlada compõem uma equação que fortalece a decisão de compra. O Novo CreTA, embora em outro patamar de preço e porte, reforça o mesmo raciocínio ao aparecer entre os SUVs com manutenção mais barata.
Esses indicadores ajudam a explicar a regularidade da Hyundai em rankings de pós venda. Revisões fechadas, garantia extensa e ampla rede nacional criam condições para que o proprietário mantenha custos sob controle. A vantagem se torna mais evidente em um mercado marcado por carros mais caros, manutenção mais complexa e maior exigência por previsibilidade financeira.
O HB20 sustenta um ciclo consistente de liderança entre os hatches compactos. O tricampeonato no guia Qual Comprar confirma que seu conjunto de eficiência, pacote de equipamentos e baixo custo de manutenção não é um acaso de edição. A cesta de peças segue entre as mais acessíveis e o valor total das revisões programadas ficou abaixo da média nacional. Isso preserva o orçamento de quem dirige majoritariamente em uso urbano, onde pequenos gastos acumulados fazem diferença.
O HB20S, por sua vez, replica a mesma fórmula em um formato voltado a quem precisa de porta malas maior e cabine mais confortável. O sedã costuma ser escolhido por consumidores que priorizam racionalidade, e a revista descreveu o modelo como uma opção praticamente imbatível nesse critério. As versões com motor 1.0 turbo reforçam a sensação de equilíbrio, garantindo consumo controlado na cidade e fôlego suficiente para viagens.
Além do aspecto econômico, a dupla se destaca pela lista de equipamentos de fábrica, que inclui seis airbags desde as versões básicas. Esse ponto tem peso real na decisão de compra, já que muitos concorrentes tratam itens de segurança como diferenciais apenas em configurações mais caras. A central multimídia com conectividade sem fio também aparece como fator de comodidade relevante no uso cotidiano.
A sobrevivência do HB20 e do HB20S entre os líderes passa por um conjunto de elementos avaliados de maneira integrada. Entre os fatores mais citados estão:
Se hatches e sedãs compactos lideram em volume, o Novo CreTA reforça o peso da marca no universo dos SUVs. A terceira colocação na categoria de revisões mais baratas do Brasil mostra que a Hyundai conseguiu controlar os custos de um modelo maior, mais complexo e mais exigido em trajetos longos. O pacote de manutenção cotado pouco acima dos três mil e quinhentos reais é um ponto fora da curva em um segmento onde revisões costumam pressionar o bolso.
A diversidade de motores também contribui para que o CreTA alcance perfis diferentes de consumidor. As versões com motor 1.0 turbo atendem quem prioriza economia, enquanto as opções mais potentes ampliam a capacidade de estrada sem elevar desproporcionalmente os custos de manutenção. Esse equilíbrio é relativamente raro na categoria.
O SUV aproveita ainda uma lista de equipamentos generosa, que inclui recursos de segurança e conveniência antes restritos a categorias superiores. Em muitas cidades, o CreTA tornou se um dos SUVs mais vistos, reflexo da combinação entre custo benefício e amplo pós venda. A rede estruturada ajuda a manter revisões e serviços padronizados, algo valorizado em regiões onde a concorrência é menor.
A percepção de valor do CreTA também se apoia em sua reputação de baixa desvalorização. Embora SUVs costumem ter bom retorno de revenda, o modelo sustenta índices acima da média em parte por sua imagem consolidada e em parte pela padronização de custos.
A valorização do custo de propriedade ganhou força nos últimos anos e passou a ser elemento central nas decisões de compra. A alta no preço médio dos carros e o aumento do custo de manutenção tornaram a previsibilidade uma exigência básica. Nesse cenário, modelos que entregam consumo contido, revisões acessíveis e equipamentos de segurança de série se tornam alternativas mais racionais.
Os resultados do guia Qual Comprar costumam influenciar consumidores que analisam o carro como investimento de médio prazo. Em grupos de proprietários e fóruns de discussão, o HB20 e o HB20S são frequentemente citados como modelos de baixa dor de cabeça, especialmente pelo pacote de revisões e pela facilidade de revenda. O CreTA, mesmo com posicionamento superior, aparece com o mesmo discurso entre quem busca SUV.
Além do impacto direto na compra, o reconhecimento ajuda a reforçar a imagem da Hyundai como marca comprometida com pós venda. Essa reputação pesa na decisão de quem planeja ficar com o carro por vários anos, principalmente em mercados onde a rotatividade é baixa. A marca se beneficia de uma rede estável e de políticas de garantia mais extensas.
O consumidor também observa com mais atenção a relação entre itens de segurança e preço final. A oferta de seis airbags em toda a linha HB20 é vista como diferencial real, sobretudo em comparações diretas com rivais que deixam esses equipamentos restritos a versões mais caras.
Os resultados de 2025 consolidam a estratégia da Hyundai em focar custo benefício, previsibilidade e padronização de serviços. A tendência é que esse tipo de avaliação ganhe ainda mais relevância em um mercado que passa por readequações de preço e mudanças no comportamento de compra. A busca por modelos econômicos, bem equipados e com manutenção acessível deve permanecer forte nos próximos ciclos.
O desempenho do HB20, do HB20S e do Novo CreTA indica que a marca tem espaço para ampliar essa estratégia em novas versões e em futuras renovações. O histórico de garantia extensa e o avanço em conectividade tendem a se tornar exigência, não diferencial. O consumidor brasileiro está mais atento a pós venda e a custos de longo prazo, e isso deve orientar as próximas decisões de produto.
A permanência dos compactos no topo depende da manutenção dessa fórmula, equilibrando eficiência, equipamentos e custos de manutenção. Já o CreTA deve continuar disputando espaço em um segmento cada vez mais competitivo, mas com vantagem por entregar revisões mais baratas que a média dos SUVs.
A expectativa é de que os próximos anos reforcem esse cenário. Se a Hyundai mantiver a combinação de preços de revisão controlados, equipamentos completos e baixo índice de desvalorização, a tendência é que a marca permaneça entre as escolhas mais racionais do mercado brasileiro. O ciclo iniciado com o guia Qual Comprar de 2025 sugere que esse movimento não será passageiro.
Fonte: Hyundai.